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Como saber quando contratar uma pesquisa?



Gostamos de pensar que a pesquisa de comportamento do consumidor - ou, mais genericamente, a pesquisa de mercado - é uma ferramenta de iluminação. Ela atua jogando luz, esclarecendo questões e dúvidas que estão obscurecidas ou pouco visíveis. Em casa, quando falta energia, buscamos uma lanterna para não esbarrar nos móveis e dar aquela topada com o dedinho mindinho que dói na alma. Ora, também nos negócios às vezes se fica às escuras, sem saber bem por onde seguir sem dar topadas. 

"Será que meu público está preparado para essa inovação no meu produto e/ou serviço? Se sim, como comunicá-la? Se não, como prepará-lo para essa inovação?" 

"Por que será que minhas ações de comunicação não tiveram o retorno esperado? Será que estou na mídia certa? Será que estou usando a melhor linguagem para engajar meu público?"

"Por que será que estou perdendo tantos clientes nos últimos meses? Onde será que estou errando: no atendimento, no produto, na comunicação? Quais são as insatisfações dos meus clientes (e dos meus funcionários!) que não consigo perceber?"

Bom, e por aí podemos seguir com infinitos por quês e serás... 

A pesquisa, como é possível perceber, tem inúmeras aplicações e possibilidades. O que há em comum a todas elas é o objetivo de acessar informações que escapam, de iluminar caminhos desconhecidos. Como uma poderosa ferramenta no mundo dos negócios, a pesquisa de mercado traz segurança para as decisões. Ela te coloca em contato direto com os anseios e as dores que motivam o comportamento do consumidor.

Mas, afinal, como saber quando devo contratar uma pesquisa? Talvez um modo mais simplificado de responder a essa pergunta seja o questionamento contrário: quando não contratar uma pesquisa? Sim, porque existem algumas situações quando nem mesmo a pesquisa vai poder te ajudar:

  1. Quando você não sabe ao certo qual é o seu problema. Para jogar luz, investigar e descobrir informações, precisamos apontar o foco da nossa lanterna para alguma direção específica. Pesquisas exploratórias, que são muito genéricas e sem um questionamento preciso, são ótimas para levantar tendências e trazer frescor para um assunto, mas dificilmente trazem direcionamentos aplicáveis de imediato. Para isso, é preciso ter foco e fazer as perguntas certas!

  2. Quando você não está disposta/o a descobrir (e ouvir) o que realmente pensam seus consumidores e/ou seus funcionários. Toda pesquisa demanda um trabalho reflexivo da empresa, que se dispõe a repensar suas práticas, seus valores, suas ações. Sem essa abertura é jogar dinheiro fora!

  3. Quando você não está disposta/o a transformar os resultados da pesquisa em ações efetivas. Pode ser até interessante saber o que as pessoas pensam sobre seu produto/serviço só por saber. Mas isso pode ser um desperdício de tempo, grana e simpatia do seu consumidor/funcionário. Sim, porque a partir do momento em que ele é ouvido em suas opiniões, inevitavelmente uma expectativa se cria de que algo vá mudar. Então nada de comprar pesquisa pra deixar engavetada!

  4. Quando você não sabe muito bem com quem quer ou precisa falar. A não ser que a pesquisa tenha justamente esse objetivo (ou seja, saber quem é seu público), não é produtivo contratar uma pesquisa quando não se sabe quem será relevante como entrevistado. Às vezes, ouvir qualquer um pode ser pior do que não ouvir ninguém!


Resumindo, temos então 3 pilares essenciais para uma pesquisa (e que, portanto, devem estar bem nítidos na sua cabeça): 

(1) saber seu objetivo com a pesquisa (os "quês" a serem esclarecidos);  (2) determinar o público (“quem” deve ser investigado) e  (3) definir uma aplicação concreta (“para que” a pesquisa será desenvolvida). 

Se essas questões estão claras para você, o caminho para a pesquisa ser um sucesso já está meio andado. Se ainda restam dúvidas, conversa com a gente! Teremos o maior prazer em ajudar a iluminar seu caminho. 


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